domingo, 11 de maio de 2014

Pigmeu...

Porque me chama a ilusão que arde
Em fogueira de aflição, porquê eu…
Que transporto no peito fútil trave
Que consome em sinistro apogeu.

As lembranças ressequidas em alarde.
Às vezes vislumbro um alegre pigmeu!
Quase sempre ao final da tarde
Caricato… olho e ele desapareceu,

E então no meio do nada é que descobre
Que a quimera vive paredes meias
Corre veloz nem o vendaval encobre.

Esta força que a planície trás átona
Espalhadas pelos campos alegrias.
Pigmeu, não passas de mente brincalhona!




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