Que dia este
em que agonizo
Nos poros
transpiro mágoa
Um quase
nada refeito em tudo
Pergunto ao invisível.
Quem sou?
Pergunto quem
és a resposta não vem
Quem será o
deus, ou o diabo
Quem seremos
nós
Quem, quem ,
quem…
Porque tardam
todas as respostas
E fogem os
teu olhos
Porque me
apetece virar as costas
Para logo
recuar
Covarde…
Serei, e a
humanidade em peso
Cobarde,
cobarde. Seja lá o que isso for
Que dia este
em que agonizo
A salvação
da minha alma está no poema
Orgasmo idolatrado
feito fonema.