Se ao escrever os poemas que não sei
A mão não
tremesse de emoção
Escreveria
versos doces, até direi
Que algures
tombariam em tua mão
Contudo no
caminho que percorro
Embalada
pelo vento suão
Ao escrever
versos sou o povo
Que sobe a ladeira
em aflição
Por aqui e
por ali planto um sorriso
Outras um
forte abanão
Enleada no
instante preciso
Os versos até
soltei em contramão
E se um dia
ao morrer não sentir dor
As penas
deixarei pelo caminho
Nas pedras
da calçada uma flor
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