Não deixes que morra em mim o arco iris.
Apetece-me
por vezes gritar em lamento.
Desisto!...
E se tu nem sequer me ouvires.
E assim o
meu grito se perca no vento.
E o
vento!... Ai o vento… Rodopia em ais!...
Leva nas
asas o que resta ao tempo.
Enquanto o
sonho se desfaz, sem mais…
E a vontade
se apaga sem argumento.
O que tu não
sabes é que o sonho é cor.
Mesmo
andando apressado; é motor.
Um azul
anilado que alimenta o olhar.
Por isso;
mesmo que passe sem passar…
Repara que o
vento insiste em chamar:
À ilusão,
nostalgia… Enquanto sussura, amor!
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