terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Eterno

Que o cansaço que me assola
Se esvaia com o vento em voos de mil asas
Que me olhes como sou mesmo se desfeita a alma
O vento que leve além as mágoas
Não te percas com a volta nem com a revolta
O tempo é exímio e contundente
É o parceiro perfeito para moldar o presente
Por tudo isso de que vale um passo atrás
Se na esquina da vida tudo se desfaz

Só o pó é eterno contra isso nada sou capaz
A passagem é fortuita está rota a sacola
Por mais que me esgueire que seja audaz
O tempo é que decide se prolonga a esmola.  

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo