Nas mãos que se agitam,
contorce-se medo
De errar, perder, pelo poder
da mente cogita
O ganhar sobrepondo degredo
Cada vez mais sozinha a
sombra
Descai sobre si num gesto
derradeiro
Não sente nem sabe o
paradeiro da sensatez
Cada vez mais sozinha a
vontade de ter
Não sabe que o pensamento é
soalheiro
Voa liberto, desconhece o ser
Nas mãos que se agitam somente
a raiva
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