Onde não faltam planos e ciladas, aparato e troféus
Engalanados sem fé que ribombam em diálogo
De palavras confusas colmeias de dias bons e maus
Pois será a sorte madrasta na medida de um quinhão
Estará a porta entreaberta, escapatória ao coração
Será a juventude fonte onde não morrem peixes
E a velhice apelativa ao não te queixes
Às vezes penso comigo que parca sou
Poderei ser cega, de uma cegueira fuinha
Contudo, olho os teus olhos serei rainha
Na palma da minha mão a tua mão estendida
Maior ou menor aflição, unidos na estrada da vida.
Na palma da minha mão repousa teu beijo amor
Se solto no vento suão um sopro de luz e cor.
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