E agora que
a noite se aquieta
Quem dera se
aquiete o sentir
Adormeça e
deixe de ouvir
O ruido do
escuro lá fora
A noite nem
sempre amaina
Os versos
que caem aos pés
Soltos ou em
revés
A noite nem
sempre é mãe
Agonia que o
poeta sente
Lembrando os
olhos que cortam
As pedras
pisadas a eito
Os medos do
gentio que sofre
Nas ruas que
se entrelaçam
E agora que
a noite se aquieta
Redescubro o
vazio em que estou
Em versos
que luta esta
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