Satisfaço a
saudade na sorte macabra
De um raio
de sol na madrugada
Numa gota de
chuva, no piar do mocho
Sacio a sede
na lembrança peada.
Pelo receio
de ser, de ter, viver…
Que fazer… Sou
assim e tu logo ali,
No virar da
esquina que parece remoto.
Faço de mim
ermita, um modesto monge.
Pergunto ao
vento se me trará de longe,
O piar da
coruja numa estrela cadente.
E aí quem
sabe a minha alma murcha,
Se atreva a
sorrir da vida demente.
Satisfaço a
saudade de não sei o quê
Nas perguntas
que faço.
Estranho porquê!
E no virar
da esquina outro alguém como eu,
Que perguntas
fará quando olha o céu.
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