Não se
gastem palavras…caem efémeras,
sem raízes que
as sustenham… As árvores morrem de pé,
as nascentes
secam ao sol, e as noites brilham ao luar!
Não se
gastem palavras, para logo se calar o eco de um dia…
Diz ser da
mulher… Um oito qualquer!
E todos os
outros, onde ficam, onde caem?
E todos os
dias, todas as noites, sem luar?
Cedem em saco
roto… À pancada que amofina,
o sonho à penumbra
do Inverno.
Inferno
gelado de mulheres sem voz!
Sucumbem na míngua
de sol, arrastadas em lágrimas de sal.
Palavras são
só palavras, se logo mais se fecha a porta,
se vira o
rosto, à morte que desce amiúde,
num
telejornal qualquer!
Sem comentários:
Enviar um comentário