sexta-feira, 8 de novembro de 2013
domingo, 27 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
Anoiteceu
As evidências ultrapassam as certezas
Ai de mim ao
vislumbrar a conclusão
Rodopio em espojinho
de incertezas
Remoendo em
debanda a ingratidão
Mas na vida
nem tudo é luzente
De que vale
perder tempo que não tenho
Ontem era
criança impertinente
Hoje acontece,
me sinto lenho
Que arde na
fogueira do ciúme
Daquilo que
nunca aconteceu
Mas que lida
para quê o queixume
Se amanhã
serei pó, anoiteceu.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Por aqui e por ali
Se ao escrever os poemas que não sei
A mão não
tremesse de emoção
Escreveria
versos doces, até direi
Que algures
tombariam em tua mão
Contudo no
caminho que percorro
Embalada
pelo vento suão
Ao escrever
versos sou o povo
Que sobe a ladeira
em aflição
Por aqui e
por ali planto um sorriso
Outras um
forte abanão
Enleada no
instante preciso
Os versos até
soltei em contramão
E se um dia
ao morrer não sentir dor
As penas
deixarei pelo caminho
Nas pedras
da calçada uma flor
domingo, 25 de agosto de 2013
Alvoroço
As saudades
que eu tenho de um tempo que não foi meu
Bailam à tona
das águas. Deus meu!
As saudades
que eu tenho do teu rosto quando moço
Brincam com as
minhas lembranças em alvoroço
Tento desvendar
o sorriso se é que um dia o tiveste
Por vezes duvido
disso, tudo me parece agreste
Aí tento
sorrir por ti, mas o riso emudeceu e o coração entristece
O tempo às
vezes escurece até a garganta emudece e eu
Recolhida nas
lembranças deito ao largo as andanças
De um tempo
que é só teu.
Bom dia e um beijinho.
Às pedras
perguntei
Porque
choram de manhã
Tola não
reparei
Que a brisa
corre pagã
Pelas terras
deste sul eu encontro simplicidade
Num radioso
céu azul antevejo cumplicidade
Entre o voo
da cegonha, ou de um pardal de telhado
Deslumbramento
sem vaidade no restolho deitado
Pela força
que veio do vento na fúria de um espojinho
Perco o
olhar campo dentro, como é belo o Alentejo
Muito longe
da cidade e do seu burburinho.
Por aqui eu
vou andando, bom dia e um beijinho.
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