Às pedras
perguntei
Porque
choram de manhã
Tola não
reparei
Que a brisa
corre pagã
Pelas terras
deste sul eu encontro simplicidade
Num radioso
céu azul antevejo cumplicidade
Entre o voo
da cegonha, ou de um pardal de telhado
Deslumbramento
sem vaidade no restolho deitado
Pela força
que veio do vento na fúria de um espojinho
Perco o
olhar campo dentro, como é belo o Alentejo
Muito longe
da cidade e do seu burburinho.
Por aqui eu
vou andando, bom dia e um beijinho.
Sem comentários:
Enviar um comentário