quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mente



Num dia como o de hoje
A mente é espadachim
Arremessa desilusão e foge
Ai de mim.

Como me perco
Para logo me encontrar
Numa arruaça premeditada
Olha ali um espreitar
Uma janela imaculada
Um segundo de atenção
Um sorriso que tanto fez
Mente insaciada e mordaz
Tudo julgas e pelejas
Nem reparas na altivez

Lembras recheio de um velho cabaz
Ou então o leito vazio de um rio fugaz

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo