Perde-se tudo por entre os dedos
A perda é medonha na celeridade
Mas o tudo está cego
É uma cegueira enfeitada de razão
Uma mistura solúvel onde se perde
A essência do alcance
Nunca se olhará por cima do ombro
Muito menos sentirá a leveza e o seu peso
Que acomoda a alma tranquilamente
Impávida confesso observo
Nada resta quando a luta é desigual
Nunca saberá das minhas horas acordada
Nunca saberei da sua madrugada
A distancia entre nós é abismal
Num tempo já ido pensamos ganhar
Hoje sinto o vazio no sangue a gelar
Pergunto será que sente o mesmo sentir
Será que a utopia está prestes a ruir
E nós enfeitaremos os dias seguintes de percas a negar.
A perda é medonha na celeridade
Mas o tudo está cego
É uma cegueira enfeitada de razão
Uma mistura solúvel onde se perde
A essência do alcance
Nunca se olhará por cima do ombro
Muito menos sentirá a leveza e o seu peso
Que acomoda a alma tranquilamente
Impávida confesso observo
Nada resta quando a luta é desigual
Nunca saberá das minhas horas acordada
Nunca saberei da sua madrugada
A distancia entre nós é abismal
Num tempo já ido pensamos ganhar
Hoje sinto o vazio no sangue a gelar
Pergunto será que sente o mesmo sentir
Será que a utopia está prestes a ruir
E nós enfeitaremos os dias seguintes de percas a negar.
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