Nos abutres
que roubam o sonho,
os filhos,
até a dignidade.
Reparem no
rosto duro e doído,
no céu
prenúncio de vendavais…
Tudo se
perde e não há quem brade,
Basta.
Reparem nas
vestes,
reparem na
sombra.
Ou na sua
falta!
Onde falta o
sol;
num calor a
mais!
Reparem no
campo,
na condição
humana.
Reparem,
reparem…
Mas… Esforcem-se
ao olhar.
Foto: Alfredo Cunha.
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