Entrou pela casa a aurora, era noite cerrada
Amanheceram recordações, pedaços
De mim e de ti, tombados na estrada
O tempo parou, se esqueceram cansaços
Num gesto ansioso se estenderam os braços
Os olho se riram, choraram na cara cansada
O peito afagou outros tantos estilhaços
A aurora dançou e ficou até de madrugada
Não queiram nem tentem apartar a amizade
Quando vem para ficar, é forte, inabalável
Resiste ao Inverno da fria saudade
Resiste ao tempo e ás portas trancadas
Alimenta-se em favos de adocicado mel
Mostra-nos que na vida temos rotas traçadas.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
(Mote) Lançaste um desafio Compadre com esta chuva Mesmo assim o que me rio Caiu-me que nem uma luva Ó compadre ribatejano A...
-
Sempre que adivinho a solidão alheia… É como se o espelho estivesse embaciado. E o meu rosto sugado por uma teia. Sempre que ...
-
Ao abrir os olhos pela manhã A imagem desce tranquila Do teto que é branco. Traz nos olhos saudade Nas mãos fraternidade No cora...
Sem comentários:
Enviar um comentário