Peçam-me palavras meladas
Nos dias em que estou azeda
Peçam-me palavras pesadas
Quando estou leve, tal borboleta
Na leveza consigo ver
O peso da solidão
Consigo dizer não, não
De mel não vou escrever
Vou escrever sobre fel
Escrevendo a belo prazer
Nos dias em que estou pesada
Escrevo de forma anafada
O amor adocicado
Em novelas retratado
Que nada me diz nada é
Do que praia sem maré
Aos olhos de quem nos olha
Acredito que desfolha
A razão de tanto açúcar
Por isso eu mando ao ar
Palavras de aflição
Em dias sim, nos dias não
Escrevo com melado sabor
Vasculho todo o amor
Que os teus olhos querem ler
Sou do contra, está claro
Sou assim nada a fazer
Meus versos pendem em aro
Que me dá gozo escrever
Nos dias em que estou azeda
Peçam-me palavras pesadas
Quando estou leve, tal borboleta
Na leveza consigo ver
O peso da solidão
Consigo dizer não, não
De mel não vou escrever
Vou escrever sobre fel
Escrevendo a belo prazer
Nos dias em que estou pesada
Escrevo de forma anafada
O amor adocicado
Em novelas retratado
Que nada me diz nada é
Do que praia sem maré
Aos olhos de quem nos olha
Acredito que desfolha
A razão de tanto açúcar
Por isso eu mando ao ar
Palavras de aflição
Em dias sim, nos dias não
Escrevo com melado sabor
Vasculho todo o amor
Que os teus olhos querem ler
Sou do contra, está claro
Sou assim nada a fazer
Meus versos pendem em aro
Que me dá gozo escrever
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