quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Jura...

Recordo o teu rosto cansado
Numa luta desigual
Queria tanto ser beiral
Para te encobrir da tormenta
Esperança que acalenta
O meu coração moído
Por ora consumiu o sentido
Silenciou sem saber
Se o melhor, é aparentar não ver
Esse teu rosto fechado
Não sei se é certo ou errado

O sentir que me agonia
Recordo tempos, um dia
Numa jura prometi
Que não me ocultaria de ti
Deus sabe, não te mentia

O tempo, é que virou razia.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo