Por que fantasiamos os nossos passos
É tão fácil arranjar desculpa para a morte
Para a puta da sorte, até para os nossos erros
É tão fácil olhar o espelho, vermos um corte
Distorcido por entre a luz, são ermos
Os trilhos escolhidos, são faúlhas que viram cinza
Mas…
Tudo tem desculpa,
cruzamos os braços
Os vidros estão baços
Viramos a cara
Culpamos os outros
No final perdemos a vida
Ou melhor ela nos perdeu.
É tão fácil culparmos Orfeu
O país, um vento forte
Os outros, até o norte
Esquecemos que lá atrás
Fomos nós que escolhemos a dita
Porque raio o olhar não é sagaz
Por lhe chamamos maldita
Se o voo não foi perspicaz
Porque teimamos em desculpar má sorte.
É tão fácil arranjar desculpa para a morte
Para a puta da sorte, até para os nossos erros
É tão fácil olhar o espelho, vermos um corte
Distorcido por entre a luz, são ermos
Os trilhos escolhidos, são faúlhas que viram cinza
Mas…
Tudo tem desculpa,
cruzamos os braços
Os vidros estão baços
Viramos a cara
Culpamos os outros
No final perdemos a vida
Ou melhor ela nos perdeu.
É tão fácil culparmos Orfeu
O país, um vento forte
Os outros, até o norte
Esquecemos que lá atrás
Fomos nós que escolhemos a dita
Porque raio o olhar não é sagaz
Por lhe chamamos maldita
Se o voo não foi perspicaz
Porque teimamos em desculpar má sorte.
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