Se eu conseguisse calar
Aquela pulga faladora
Aqui, atrás da minha orelha
Me diz, já tarda demora
O céu, a luz do sol
Um floco de neve fria
Cala-te, não vês que já é dia
Afasta-te do meu lençol
Tarda o riso
A madrugada
Os grilos na primavera
Será que não tem juízo
Pulga ingrata
Verás o que te espera
Continua falando
Melhor incomodando
Tarda um abraço apertado
Um olhar adocicado
Aquele beijo roubado
Tarda andar de braço dado
Ás tantas já não a ouço
Agarro no mata moscas
Mando-lhe dois safanões
Umas tantas palmadas
A pulga em aflições
Foge por entre risadas
Podes bater à vontade
Fica aí feito maluca
Que eu vou segredar a verdade
Ao ouvido de quem me ouça.
Depois de um longo sossego
Assim que a pulga abalou
Peço, volta eu confesso
Que a tua falta matou
Esta sede de omissão
Que de vez em quando me abala
Podes falar, porque quem cala
Não é dono da razão.
Aquela pulga faladora
Aqui, atrás da minha orelha
Me diz, já tarda demora
O céu, a luz do sol
Um floco de neve fria
Cala-te, não vês que já é dia
Afasta-te do meu lençol
Tarda o riso
A madrugada
Os grilos na primavera
Será que não tem juízo
Pulga ingrata
Verás o que te espera
Continua falando
Melhor incomodando
Tarda um abraço apertado
Um olhar adocicado
Aquele beijo roubado
Tarda andar de braço dado
Ás tantas já não a ouço
Agarro no mata moscas
Mando-lhe dois safanões
Umas tantas palmadas
A pulga em aflições
Foge por entre risadas
Podes bater à vontade
Fica aí feito maluca
Que eu vou segredar a verdade
Ao ouvido de quem me ouça.
Depois de um longo sossego
Assim que a pulga abalou
Peço, volta eu confesso
Que a tua falta matou
Esta sede de omissão
Que de vez em quando me abala
Podes falar, porque quem cala
Não é dono da razão.
Sem comentários:
Enviar um comentário