No porquê da pergunta o silêncio gela
Todas as respostas possíveis, e a certeza
Do nó na garganta coalha a esperança
De que um dia me oiças
Porque espera a razão o que não conheço
Porque o medo assola o momento oportuno
E a vontade esvai-se num riacho sem fundo
Porquê, será complicado o meu jeito de ser
Serei tresloucada um tanto vidrada no silêncio
Perguntas e mais perguntas o mesmo sentido
Respostas que ficam por dar, no meu mundo perdido
No porquê da pergunta uma nova agonia
E assim se passam os dias os anos até
Assim a vida se esvai perdendo a maré.
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