Bem longe vai o tempo
Do poeta de pés descalços
Dos bares corridos a eito
Dos dedos enegrecidos
Pelo morrão do cigarro
Das paixões em revés
Que ditavam cada linha
Da raiva em fúrias marés
Que o poeta adivinha.
Ser poeta no agora
É fino parece bem
Virou moda, mas outrora
A poesia ia além
À alma de quem a lia
Ficava marcada no tempo
Hoje é rima fugidia
Que se dissipa no vento
Que a miúde se levanta
No meio de tanto alarde
Porque às vezes, o ser (poeta)
É poalha sem entrave…21-03-2013
Do poeta de pés descalços
Dos bares corridos a eito
Dos dedos enegrecidos
Pelo morrão do cigarro
Das paixões em revés
Que ditavam cada linha
Da raiva em fúrias marés
Que o poeta adivinha.
Ser poeta no agora
É fino parece bem
Virou moda, mas outrora
A poesia ia além
À alma de quem a lia
Ficava marcada no tempo
Hoje é rima fugidia
Que se dissipa no vento
Que a miúde se levanta
No meio de tanto alarde
Porque às vezes, o ser (poeta)
É poalha sem entrave…21-03-2013
Sem comentários:
Enviar um comentário