Nos teus
olhos a brilhar
Como sempre
que almejas
Num deserto
repousar
Se fosses
filha do vento, por irmã a serrania
Corça
ferida, o incerto nos teus olhos quem diria
Viver sem licença
para entrar ou p`ra sair
Tanto faz se
amanhece ou se fica sem sentir
Por entre
palavras truncadas que alarido deus meu
As cerejas
são roubadas ao que não sei prometeu
De palavras engraçadas
Está o
inferno cheio
De cerejas
cobiçadas
Já teci um
entremeio …
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