As encostas
são íngremes o vermelho a cor
Que na
subida os pés trilham, desconheço cansaço
Na contemplação
do céu azul, embaraço
Sinto na
minha pequenez.
No barro o suor
do meu sonho
Quem sabe um
dia, talvez…
Será que
posso morrer se atreve o pensar
Mas logo dá
passo atrás, ai Alentejo meu meditar
Permaneces imaculado,
sei que te vejo risonho
Que segredo
bem guardado tem a planície alentejana
Que quase
sempre zomba do meu olhar
Aqui e ali
olhos de cigana, além dourado a despontar
O segredo
cândido que esta terra contém.
Olha! Está
na vastidão que se avista além…
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