Onde pernoita
a esperança. Porém é triste
O teu olhar
criança. Quisera que sorrisse
O negro das
vestes pintalgadas de borboletas.
E voassem
Aladino`s nas suas parcas asas,
Ou não fosse
o teu sonho templo que resiste
À loucura
humana. Criança mulher aliciaste
A minha pena
insana. Ai tristes palavras…
De poeta inglório.
Quero dar ao mundo
Retalhos de
luz, quero dar ao mundo fantasia!
Mas tudo é
tão negro, de esquiva alegria.
Quero dar ao
mundo um Natal fecundo,
Recantos sem
sombra num leito com alma.
Ambiciono dar
ao mundo… Crianças com vida.
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