Dou pelo
amor, horas calmas...
É lá que pernoita a vontade!
Mas; desliza singela pela correria...
É lá que pernoita a vontade!
Mas; desliza singela pela correria...
Ou na desventura da cegueira.
Esguio é quase sempre o salitre,
no rodapé do silêncio!
Esguio é quase sempre o salitre,
no rodapé do silêncio!
Dou pelo
amor em fracções de segundo...
Resvala submerso
no nó da garganta.
Atrofia
a vontade onde a lágrima jorrada:
Não passa de
bulício em aflição!
E assim dou
por mim a pensar:
Quanto ingrato
é o medo de amar.
Ou a vontade
de abraçar!
E assim dou
por mim a pensar:
Que a pena
sentida é sombra...
Escarpada na
ignorância,
de ser
feliz!
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