-Não desistas de mim- imploraram teus olhos
de mel.
Instante denegrido
pela sofreguidão do domínio.
-Não desistas- como se palavras fossem adagas,
do ser…
E o medo não
matasse o viver.
Sentenças arremessadas
a preceito. Pano que tenta cobrir o mundo.
Um mundo,
que não extingues…
Preguiça sobranceira
onde insistes!
Ou não fosse
o coração terra que ninguém pisa.
- Não desistas de mim- pediram os teus olhos
ao início do Outono.
Rogaram novamente
ao despontar da Primavera.
E no calor
do Verão soterraram ambições! Estio propício ao engano.
Como se
desistir, não fosse cartas de baralho viciado,
Ou peças de
xadrez mal jogado! Onde o peão a reboque da dama
Empedernisse
o rei…
São os teus
dias cinzentos… Olhos paredes meias com nada.
Não desistas. Ou todos os sonhos serão
restolho com morrinha
Sou eu que
te digo. Eu, na vida fuinha.
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