Porque bates ao ritmo das palavras
Será que não sabes que a maioria são surdas
Perdem-se num tempo que não virá
Em lamentos e bifurcações que a vida terá
No dia em que os pássaros se calarem
E o vento parar de soprar
Nesse dia rirás com a certeza de alcançar
Um tempo que não foi teu, nunca o soubeste inventar
Perdido que andavas em as palavras alindar
Porque bates coração
Porque me saltas do peito
Sempre que me fustiga o vento suão
E o restolho me escorrega com jeito
Por entres palavras dia sim dia não
Esta força que me impele a rir-me de mim
Talvez a tenha herdado à nascença
Bate, bate, é preciso que me convença
Que as palavras tem meio principio e fim
Bate coração deixa o cansaço de lado
Por vezes pareces amordaçado
Por palavras sem feitio
Bate, bate anafa-te no vazio
Desta solidão imposta pelas palavras como barcaça
Olho para o lado e não lhe encontro graça
Tal como tu não sei bater sem que um vocábulo se faça jardim.
Será que não sabes que a maioria são surdas
Perdem-se num tempo que não virá
Em lamentos e bifurcações que a vida terá
No dia em que os pássaros se calarem
E o vento parar de soprar
Nesse dia rirás com a certeza de alcançar
Um tempo que não foi teu, nunca o soubeste inventar
Perdido que andavas em as palavras alindar
Porque bates coração
Porque me saltas do peito
Sempre que me fustiga o vento suão
E o restolho me escorrega com jeito
Por entres palavras dia sim dia não
Esta força que me impele a rir-me de mim
Talvez a tenha herdado à nascença
Bate, bate, é preciso que me convença
Que as palavras tem meio principio e fim
Bate coração deixa o cansaço de lado
Por vezes pareces amordaçado
Por palavras sem feitio
Bate, bate anafa-te no vazio
Desta solidão imposta pelas palavras como barcaça
Olho para o lado e não lhe encontro graça
Tal como tu não sei bater sem que um vocábulo se faça jardim.
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