Tudo é mesquinho nesta vida
A mesquinhez da rotina
É giratória
Montanha russa que descarrila
Se eu estou, penso não estar
Se vou, não chego a entrar
No coração
Que me abre as janelas
Depois grito
Estou só
Desencantada
Desgovernada
Só não olhei o coração
Que batia
Pulsava na minha mão
Como ave bravia
Um olhar astuto
Um sorriso terno
Ouvir com atenção
A canção
Que me convida a dançar
A olhar a partilhar
Eu, na mesquinhez que não sinto
Virei costas ao recinto
O coração partiu faminto
Acabou por amainar.
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