domingo, 6 de janeiro de 2013

Quem




Nos olhos exala curiosidade
Das mãos quem sabe vontade
Do corpo frágil a esperança
Na brancura da pele bonança

Sempre que perco o olhar
Pela fotografia antiga
Dou por mim a imaginar
O que a escolha fustiga

Que nome responderá
Quantos anos já viveu
A quem replicará
Quanta sorte acolheu

Em torno das minhas dúvidas
Quase nunca sei escrever
Poemas em palavras súbitas
 Nada consigo dizer.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo