Que não me
roubem os cães a vontade de lutar
No seu latir
esfaimado em carcaça assomando.
Não me roubem
ecos perdidos no tempo
Que a
memória até traiu
Horizontes. Planícies
imensas que o sonho construiu
Não me furtem
a essência que Abril aflorou
Muito menos se
elevem em desmando
Ao que o
povo conquistou
Gente do meu
país nos mortos buscai a força
A história a
dianteira, soltem-na feito corça
Tal a vez
primeira de um tempo de cravos rubros
Sonhos em
ombros libertos, Seara sulcada em versos
Gemidos de
um moribundo
Gente do meu
país
Neste Abril
de vontade
Não esqueçam
quem sempre quis
Portugal em Liberdade
25 de Abril 2013. Antonia Ruivo.
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