Hoje estou num daqueles dias
Em que não sou carne nem peixe
Teoricamente falando talvez dissesse
Que o sol é apenas sol
Os pássaros que não aparecem
Nada mais são que pássaros
E os beijos que não vivo
São apenas beijos
Mas a perplexidade do meu espírito
Incita-me a dizer
Que sem sol definho
Sem pássaros a vida é tosca
Os beijos são o alimento da alma
Nesta morosidade vislumbro
Ora o vazio, ora um rio que transborda
Nas suas margens insidiosas
Os cacos do meu espírito deleitam-se
Nos restos inacabados do ser
Por entre o ter e o ver
Evapora-se a falta que hoje me atormenta
Um olhar conivente, uma mão estendida
O esforço necessário na procura
Que descuro porque hoje
Não sou carne nem peixe.
Em que não sou carne nem peixe
Teoricamente falando talvez dissesse
Que o sol é apenas sol
Os pássaros que não aparecem
Nada mais são que pássaros
E os beijos que não vivo
São apenas beijos
Mas a perplexidade do meu espírito
Incita-me a dizer
Que sem sol definho
Sem pássaros a vida é tosca
Os beijos são o alimento da alma
Nesta morosidade vislumbro
Ora o vazio, ora um rio que transborda
Nas suas margens insidiosas
Os cacos do meu espírito deleitam-se
Nos restos inacabados do ser
Por entre o ter e o ver
Evapora-se a falta que hoje me atormenta
Um olhar conivente, uma mão estendida
O esforço necessário na procura
Que descuro porque hoje
Não sou carne nem peixe.
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