Os corvos sobrevoam
As cabeças
Encovadas no peso
Dos ombros
Os seus olhos amarelos
São tiranos
Em busca de pensamento
Na frescura do mesmo
Está o abate dos corvos
Eles sabem
Que a mente desperta
É lâmina
Que corta certeira
O dourado do seu bico
As penas pretas
Luzidias
Recordam caixões
A massa de aflições
Arqueia na calçada
Passos apressados
De gente
Que verga sob o peso
Das mãos que caem
Ao longo do corpo
Esquelético
Ó gente
Não saberão vocês
Que basta um gesto
E os corvos tombarão
Nas calçadas
Por onde caminham
De olhos no chão
As cabeças
Encovadas no peso
Dos ombros
Os seus olhos amarelos
São tiranos
Em busca de pensamento
Na frescura do mesmo
Está o abate dos corvos
Eles sabem
Que a mente desperta
É lâmina
Que corta certeira
O dourado do seu bico
As penas pretas
Luzidias
Recordam caixões
A massa de aflições
Arqueia na calçada
Passos apressados
De gente
Que verga sob o peso
Das mãos que caem
Ao longo do corpo
Esquelético
Ó gente
Não saberão vocês
Que basta um gesto
E os corvos tombarão
Nas calçadas
Por onde caminham
De olhos no chão
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