Amordaço a vontade
Escrever
O acto (ato)
Porque não ato o acto
E o atiro ao rio
Da ostentação
As palavras
Entopem-me a mente
Cansada
De não fazer nada
Quem diria
Ainda ontem
O corpo rogava descanso
Ato a mordaça
Encosto-a á ombreira
Da porta que fecha
Faço amor
Com as palavras
Reinvento vocábulos
O meu imaginário
Lotado de vivências
É o caos
Da minha existência
Tudo se mistura
Na obrigação imposta
De não fazer nada
Resta-me a novela
A televisão
As fugidas criminosas
À tela dos sonhos
Amordaço
A vontade de lamentos
Para quê
Um sorriso
E um brilho num só olho
São as coisas boas
No momento
Esta minha cabeça
Que não me dá descanso
Escrevi mil poemas
Numa semana
Reinventei
Toda a minha existência
Tolerei
Os olhares incrédulos
E ri-me
Das dores que pressenti
Pois
Sem um sorriso
A vida
É muito mais complicada.
A minha cabeça
Cansada
Roga-me ardentemente
Que despedace
Palavras
Lhes triplique a semente.
Mas a mordaça
Segreda-me
Tens que ser paciente.
Escrever
O acto (ato)
Porque não ato o acto
E o atiro ao rio
Da ostentação
As palavras
Entopem-me a mente
Cansada
De não fazer nada
Quem diria
Ainda ontem
O corpo rogava descanso
Ato a mordaça
Encosto-a á ombreira
Da porta que fecha
Faço amor
Com as palavras
Reinvento vocábulos
O meu imaginário
Lotado de vivências
É o caos
Da minha existência
Tudo se mistura
Na obrigação imposta
De não fazer nada
Resta-me a novela
A televisão
As fugidas criminosas
À tela dos sonhos
Amordaço
A vontade de lamentos
Para quê
Um sorriso
E um brilho num só olho
São as coisas boas
No momento
Esta minha cabeça
Que não me dá descanso
Escrevi mil poemas
Numa semana
Reinventei
Toda a minha existência
Tolerei
Os olhares incrédulos
E ri-me
Das dores que pressenti
Pois
Sem um sorriso
A vida
É muito mais complicada.
A minha cabeça
Cansada
Roga-me ardentemente
Que despedace
Palavras
Lhes triplique a semente.
Mas a mordaça
Segreda-me
Tens que ser paciente.
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