Caiu na rua
o assombro, preso nas folhas de Outono!
Houve gente
abismada, um sururu, intragável.
E nas pedras
da calçada até ruiu o bordel…
Saiu à rua o
assombro. O Rei caiu do trono!
Pergunto neste
dia, em que às vezes tenho sono.
Serão os
cães ventania, as palavras carrossel,
serão os homens,
feras famintas a granel…
Ou então; chegou
o fim dos tempos. Mono...!
Ou macacada
ilusória num reino de meio sem ponta…
Jaz
estendida na montra de uma qualquer baiuca!
E depois adivinho-me
barata tonta.
Nada será igual! Tudo nasce e desponta.
Mas... mais
dia, menos dia, logo cai a peruca.
Resta acreditar
que o amanhã é que conta.
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