Na tua dolência
estival, pedaço de chão maior,
Corres na
cauda do vento numa esperança soalheira.
E num azul acordar,
um hino em ré menor,
Deslizas numa
samarra, numa lua aventureira.
Esculpido na
terra virgem Alentejo é o louvor
Dos que
transportam no sangue o verde de uma azinheira,
E a paz dos
descampados se assemelha a trovador,
Com seu
cante nos embala em voz fresca a cantadeira.
Que canta
mano a mano com homens de tez morena,
Passos lentos
vão pisando as pedras nuas da rua.
Em voz grave
todos cantam modinhas ao por do sol,
No peito bordada
a oiro brilha a Pátria, seu farol.
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