Porque me tentas banir o crer
Construindo altos muros
Pensas, são portões seguros
Redomas de vidro opaco
Não passam de vento fraco
Porque me tentas banir o crer
O crer é igual a grão de areia
A pingo de água na nascente
A remar contra à corrente
Transforma brisa em furacão
O crer abala nação
É luar de lua cheia
É dança de pés descalços
É hino na voz do povo
É sangue de homem novo
Gargalhada de catraia
É maré varrendo a praia
É força de mil abraços
Porque me tentas banir o crer
Quando só o crer pode vencer
Só crendo se vê crescer
Uma vontade a desfalecer.
Construindo altos muros
Pensas, são portões seguros
Redomas de vidro opaco
Não passam de vento fraco
Porque me tentas banir o crer
O crer é igual a grão de areia
A pingo de água na nascente
A remar contra à corrente
Transforma brisa em furacão
O crer abala nação
É luar de lua cheia
É dança de pés descalços
É hino na voz do povo
É sangue de homem novo
Gargalhada de catraia
É maré varrendo a praia
É força de mil abraços
Porque me tentas banir o crer
Quando só o crer pode vencer
Só crendo se vê crescer
Uma vontade a desfalecer.
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