Espera…
Espero por entre amieiras
Ao som dos Melros cantando
Espero por ti, vidas inteiras
Vidas, em tantas maneiras
De te escrever soltando
Este grito abafado
É este o meu fado
Ao te escrever noites inteiras
Espero por ti de manhã
Quando o pastor sai pr`a a lida
Quando se solta a romã
Num Outubro a despedida
As folhas caem ao chão
E num qualquer mês de Março
Explodem em comunhão
envolvendo num abraço
Os ramos nus açoitados
Pela força de vil aço
Em ventos e ventania
Açoitam num qualquer dia
Um Janeiro friorento
Meu amor espero ao relento
Como os troncos em silêncio
Sei que o teu sorriso
Me chegará conciso
Sem resistência ou mistério.
Espero por entre amieiras
Ao som dos Melros cantando
Espero por ti, vidas inteiras
Vidas, em tantas maneiras
De te escrever soltando
Este grito abafado
É este o meu fado
Ao te escrever noites inteiras
Espero por ti de manhã
Quando o pastor sai pr`a a lida
Quando se solta a romã
Num Outubro a despedida
As folhas caem ao chão
E num qualquer mês de Março
Explodem em comunhão
envolvendo num abraço
Os ramos nus açoitados
Pela força de vil aço
Em ventos e ventania
Açoitam num qualquer dia
Um Janeiro friorento
Meu amor espero ao relento
Como os troncos em silêncio
Sei que o teu sorriso
Me chegará conciso
Sem resistência ou mistério.
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