O porquê dos
porquês numa questão vadia
Esperança
contida na tarde vazia,
A base
instalada na vaga justiça
Candeia singela
de uma cor mortiça.
O porquê do
amor num dia de vento
Da dor
instalada no corpo dormente
Ou da
certeza que roí, estranho tormento!
Nas horas
foscas por um sol demente.
Que queima
no branco do casario
Alentejo em
pranto gemendo p`lo frio
E aquela sombra no banco da praça,
Traz à memória
ténue barcaça.
Onde o sonho
contido se atreve a remar
A brincar
aos índios, flechas de matar…
Quem dera no
virar da esquina
A velhice grata
fosse a minha sina.
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