O peso da pedra é leve
Sempre que derruba ribanceiras
Por acaso
O peso dos dias é obeso
Sempre que as horas surgem matreiras
Por acaso meu amor
Trôpego é o afecto
Que respira solidão
Por acaso meu amor
Trôpego é o coração
Que não parte à descoberta
O acaso do acaso
É cinza que se esvai
É pó suspenso num ai
Por acaso, mas que caso
Pesado em balanças decimais
O peso que aligeira
O pesar das decisões
Sei que a vida é matreira
Cheia de contradições
Por acaso neste caso
Nada é o que parece
O acaso desvanece
O peso que envelhece
E a pedra
Que será a pedra
No acaso deste verso
Meu amor é contrapeso
De poeta perplexo.
Sempre que derruba ribanceiras
Por acaso
O peso dos dias é obeso
Sempre que as horas surgem matreiras
Por acaso meu amor
Trôpego é o afecto
Que respira solidão
Por acaso meu amor
Trôpego é o coração
Que não parte à descoberta
O acaso do acaso
É cinza que se esvai
É pó suspenso num ai
Por acaso, mas que caso
Pesado em balanças decimais
O peso que aligeira
O pesar das decisões
Sei que a vida é matreira
Cheia de contradições
Por acaso neste caso
Nada é o que parece
O acaso desvanece
O peso que envelhece
E a pedra
Que será a pedra
No acaso deste verso
Meu amor é contrapeso
De poeta perplexo.
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