Visto-me tanta vez
Fico ali a cambalear no sentir
Visto-me tanta vez
De amargura, falso rir
Daquilo que me dói
Deste medo que corrói
Do morrer e a solidão
Mas quando menos espero
Uma pomba se agasalha
Dos meus medos faz palha
Me afasta do desespero
E mostra valer a pena
Viver assim como vivo
Dizer o que devo dizer
Olhar com algum sentido
As pedras que querem moer
Aquilo que penso entender
O dia é para ser vivido
Levando além o crer
De um sorriso atrevido
Que me diz como é bom saber.
Que as palavras transportam
Para longe a ansiedade
Num abraço apertado
Um desejo extasiado
Um gesto de amizade
Na lonjura a verdade
Está no olhar apurado
De quem olha com vontade
De um verso triste, entender.
Fico ali a cambalear no sentir
Visto-me tanta vez
De amargura, falso rir
Daquilo que me dói
Deste medo que corrói
Do morrer e a solidão
Mas quando menos espero
Uma pomba se agasalha
Dos meus medos faz palha
Me afasta do desespero
E mostra valer a pena
Viver assim como vivo
Dizer o que devo dizer
Olhar com algum sentido
As pedras que querem moer
Aquilo que penso entender
O dia é para ser vivido
Levando além o crer
De um sorriso atrevido
Que me diz como é bom saber.
Que as palavras transportam
Para longe a ansiedade
Num abraço apertado
Um desejo extasiado
Um gesto de amizade
Na lonjura a verdade
Está no olhar apurado
De quem olha com vontade
De um verso triste, entender.
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