domingo, 15 de maio de 2011

Máscara

É medonho demais
Negro demais
Como é vil a prepotência
De julgamentos funestos
Arremessos
Que jogam ao chão
Debilidades
É medonho demais
A manipulação arbitrária
De vontades

Quem és tu
Que apontas o dedo
Pesando na balança
Qualquer passo
Quem és tu
Que mente perversa é essa
Olhas o mundo
Segundo as tuas acções
Quem és tu
Pedindo explicações

Se quando te olhas no espelho
Nem te reconheces
A máscara transfigura
Até o teu olhar.

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo