Dói
Aquele fio de cabelo branqueado
A falta de um olhar cruzado
O silencio funesto
Que corrói
Dói
A mão vazia
Na manhã fria
Prolifera a sombra, vadia
Que destrói
Doem
Os medos
Que são penedos
Por entre os dedos
Destroem
E moem
Aquele fio de cabelo branqueado
Não sei se o tombe para este lado
Se ao meio o deixe caindo em feixe
Quem sabe me queixe
Ao dia que nasceu nublado
Quem sabe o olhar me deixe
Esquecer este ar cansado.
Aquele fio de cabelo branqueado
A falta de um olhar cruzado
O silencio funesto
Que corrói
Dói
A mão vazia
Na manhã fria
Prolifera a sombra, vadia
Que destrói
Doem
Os medos
Que são penedos
Por entre os dedos
Destroem
E moem
Aquele fio de cabelo branqueado
Não sei se o tombe para este lado
Se ao meio o deixe caindo em feixe
Quem sabe me queixe
Ao dia que nasceu nublado
Quem sabe o olhar me deixe
Esquecer este ar cansado.
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