terça-feira, 17 de maio de 2011

Clamor

A chuva bate na vidraça
Lava a alma deserta
Entrelaça-se no som do violino
Que grita sem dor
Uma musica de amor
A chuva bate na vidraça
Trás com ela a esperança
Que se enlaça na musica de fundo
Amanhã o dia não será surdo
Ouvirá o clamor
O vento promissor
Não anunciará trovoada
E sim a tua vinda
Com algum ardor   

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Palavras ao Vento Suão, Antónia Ruivo