Gosto de ficar parada, sem fazer ou dizer nada
Ali, olhando a planície.
Para alguns seriam horas de chatice
Outros lhe chamariam burrice
Para o meu olhar enlouquecido
É uma maneira de dizer
Ao Alentejo perdido
Tens tanto que fazer
Para o meu olhar parado
É uma maneira de dizer fado
À extensão de pó asfixiado
Gosto de ficar parada, de falar com os mortos
Que ressuscitam em cada primavera
Depois de um Inverno de espera
São gordas as recordações desta terra
Que a cada Primavera teimam em acenar
Aos olhos de quem não sabe agarrar
Oportunidades vencidas em tempos que teimam em mingar
Levantem-se os mortos, porque os vivos
Há muito que se esqueceram de sonhar
Ai Alentejo meu pedaço de chão
Ai minha terra meu conduto sem pão
Mata-me a fome, mata-me a sede
Diz-me que dias melhores vingarão
Diz-me que a alma dos mortos não vagueia em vão
Ali, olhando a planície.
Para alguns seriam horas de chatice
Outros lhe chamariam burrice
Para o meu olhar enlouquecido
É uma maneira de dizer
Ao Alentejo perdido
Tens tanto que fazer
Para o meu olhar parado
É uma maneira de dizer fado
À extensão de pó asfixiado
Gosto de ficar parada, de falar com os mortos
Que ressuscitam em cada primavera
Depois de um Inverno de espera
São gordas as recordações desta terra
Que a cada Primavera teimam em acenar
Aos olhos de quem não sabe agarrar
Oportunidades vencidas em tempos que teimam em mingar
Levantem-se os mortos, porque os vivos
Há muito que se esqueceram de sonhar
Ai Alentejo meu pedaço de chão
Ai minha terra meu conduto sem pão
Mata-me a fome, mata-me a sede
Diz-me que dias melhores vingarão
Diz-me que a alma dos mortos não vagueia em vão
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