Se eu agora
falasse de amor
Diria o teu
rosto,
Numa cantiga
vadia o teu gosto
Não ignorava
as tuas mãos,
Areias
movediças no meu colo.
Traria ao
papel os teus lábios
Sob a nudez
do meu seio.
E nas linhas
o rodopio do sentir.
Se agora
falasse de amor
Empurrava o tempo,
Noite
dentro, dia claro.
Nas janelas
ante abertas
Da alma
cansada.
Dos teus
medos… meu anseio
De mulher…
sobretudo falava de brisa,
Ligeira,
como ligeira é a sorte,
Ali, do
outro lado do tempo!
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