Ao pressentir
distante um chorar magoado
Veste -se de
negro o coração Inquieto.
Esse luto
forçado no peito é guardado,
Por lágrimas
travessas de fino trato.
Penso comigo
que destino errado,
Dentro do
armário um feio esqueleto.
Lapso no
tempo, logo é passado,
E o coração
tristonho anoitece quieto.
Como as
andorinhas de um preto azulado,
Assim a
saudade vai superando o dia.
Esvai a
tristeza por entre a noite fria…
Chega o
despeito, estranha companhia!
E ao meu
ouvido sussurra irado.
- Aprende a voar.
Que o tempo é malvado…
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