Traz num
sorriso, os instantes inacabados.
Os sonhos
por habitar, colhidos ao nascer
numa
qualquer saudade. Traz em sorrisos
Aloendros,
ou moiras encantadas no viver.
Amores
inesquecíveis, anseios roubados
ao cume da
imperfeição. Imperfeito amanhecer
repleto de
ilusão. Traz na manhã fria, brocados…
E aí, juro
por deus, olhar como quem quer entender.
O infinito…
Juro por deus, numa távola redonda
fecharei com
selo de sangue a tristeza.
Que persegue
as almas famintas, trancada,
será também
a fonte de alguma lágrima moída.
Se trouxeres
sorrisos acredita que a grandeza
do amanhã, soará
a trinados na madrugada.
Foto Alfredo
Cunha.
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