Se as
pérolas fossem pedras, as que deslizam
dos meus
olhos na alta madrugada. Eu diria
que um açude
se constrói na ingratidão,
que sinto ao
acordar com frio… No raiar do dia!
Se muros
fossem castelos em corrosão.
E a
distancia ténue linha na manhã fria.
Seria a
saudade cascata, e a ondulação
da água ao
correr, alma liberta e vadia…
Por tudo
isso te digo o que o pensar desdiz.
São os
sonhos pétalas onde o orvalho pernoita,
e o amor… ai
o amor é por vezes ponta solta!
Na vida. Onde
as amarras são parcas colmeias,
e todas as
lágrimas deslizam nas areias,
que encalham
no destino que perdiz…
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