Nos espinhos
de um cardo elegi o sorrir,
De igual
modo sepultei pretensão!
Aquela que
trazia no ente a florir,
Ao contacto irrequieto
da tua mão.
Nos baldios campestres
atrevi-me a cair.
Senhora de
mim, semeei afeição.
Claros sentimentos
no campo a florir,
Que buscam a
água na languidez do Verão.
Ou não fosse
a água a seiva da vida.
Ou não fosse
o amor uma flor tingida,
Pelo colorido
que é o sentimento!
Ou não
fosses tu quimera roubada
Aos sonhos
de ontem de uma assentada…
Ou não fosse o rir cantiga no vento!
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